As novas tecnologias vêm transformando muito as formas de transmissão do conhecimento. Os livros, no entanto, ainda são instrumentos fundamentais no processo de aprendizagem, embora exista uma visão mais crítica acerca da relevância do livro didático.
Para a professora de ensino fundamental da escola democrática Lumiar, Marina Nordi Castellani, os livros didáticos podem tolher o aluno no momento de absorver as aulas pelo seu aspecto parcial. “A questão é que o livro didático sempre tem por trás uma visão de mundo de quem o construiu e se é usado como única fonte para transmitir conhecimento é limitador, irreal ou superficial já que o conhecimento humano e pesquisa envolvem muitos outros aspectos e são sistematizados de diversas maneiras.”
O editor Alexandre Martins Fontes, à frente da editora e livraria de mesmo nome há 15 anos, não edita livros didáticos por questões que se relacionam com este tipo de crítica. Embora traga para o Brasil livros estrangeiros para o ensino de idiomas, acredita que o livro didático prejudica muito os autores. “É um mercado muito grande, que movimenta mais dinheiro. No entanto, quem é menos valorizado é o autor, que acaba camuflado na edição do livro. Se antes havia a Gramática de um autor, hoje esta mesma gramática é de uma editora.”
Ainda assim, tem gente interessada em aproveitar as novas tecnologias para produzir livros didáticos capazes de despertar interesse e abrir outras portas. É o caso da professora de História da África da USP, Marina de Mello e Souza, que este ano ganhou um Jabuti nesta categoria com o livro “África e Brasil Africano” (ed. Ática). A disciplina que hoje ela ministra na Universidade existe há apenas 6 anos e um livro didático que introduza este tema no ensino fundamental é uma grande conquista. “Como acredito na qualidade do que fiz e acho o assunto prioritário para o aprimoramento da nossa sociedade, fico feliz, achando que mais pessoas serão expostas ao debate acerca dos lugares do negro na sociedade brasileira e da África na história da humanidade.”
Para a professora de ensino fundamental da escola democrática Lumiar, Marina Nordi Castellani, os livros didáticos podem tolher o aluno no momento de absorver as aulas pelo seu aspecto parcial. “A questão é que o livro didático sempre tem por trás uma visão de mundo de quem o construiu e se é usado como única fonte para transmitir conhecimento é limitador, irreal ou superficial já que o conhecimento humano e pesquisa envolvem muitos outros aspectos e são sistematizados de diversas maneiras.”
O editor Alexandre Martins Fontes, à frente da editora e livraria de mesmo nome há 15 anos, não edita livros didáticos por questões que se relacionam com este tipo de crítica. Embora traga para o Brasil livros estrangeiros para o ensino de idiomas, acredita que o livro didático prejudica muito os autores. “É um mercado muito grande, que movimenta mais dinheiro. No entanto, quem é menos valorizado é o autor, que acaba camuflado na edição do livro. Se antes havia a Gramática de um autor, hoje esta mesma gramática é de uma editora.”
Ainda assim, tem gente interessada em aproveitar as novas tecnologias para produzir livros didáticos capazes de despertar interesse e abrir outras portas. É o caso da professora de História da África da USP, Marina de Mello e Souza, que este ano ganhou um Jabuti nesta categoria com o livro “África e Brasil Africano” (ed. Ática). A disciplina que hoje ela ministra na Universidade existe há apenas 6 anos e um livro didático que introduza este tema no ensino fundamental é uma grande conquista. “Como acredito na qualidade do que fiz e acho o assunto prioritário para o aprimoramento da nossa sociedade, fico feliz, achando que mais pessoas serão expostas ao debate acerca dos lugares do negro na sociedade brasileira e da África na história da humanidade.”
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5 comentários:
Gostei, bem legal o enfoque que você deu nos livros didáticos. Realmente não me parece que são bons para os alunos, pelas definições do post, mas não vejo como ensinar às crinças sem que sejam influenciadas por idéias de quem ensina, seja professor ou seja o autor do livro.
Abraços
"Claritcha",
Pra ser sincera nunca tinha parado pra pensar nisso. Realmente, imparcialidade falta em diversos aspectos... Parabéns pelo post!
Desculpa o comentário, mas vcs não acham que essa faixa à esquerda pode fazer o internauta desisitir da leitura. A diagramação está muito legal, só isso me incomoda.
abçs.
Guilherme Lima
uma vez eu ouvi o Heródoto Barbeiro falando sobre isenção e influência... alguém poderia me explicar melhor isso aí?
tks!
news???
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