sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Mais que Sorte

Boa sorte não basta para emplacar um album de sucesso. Vanessa da Mata está podendo comprovar a máxima acima a partir do seu mais recente CD, Sim. A verdade é que a matogrossense já estava bem à vontade nas rádios nacionais e nas trilhas de novelas da Globo, mas experimenta agora outra sensação: a de ser ecolhida e prestigiada. O produtor de Sim, Mario Caldatto é considerado o Rei Midas da música mundial, tendo transformado em ouro À Procura da Batida Perfeita, de MarceloD2, discos do Red Hot Chilli Pepper, Beastie Boys, Jack Johnson e Ben Harper. Este último é a “cereja do bolo” do disco de Vanessa, dividindo com ela os vocais da canção Boa Sorte/Good Luck , com letra da cantora e versão literal do prórprio Caldatto.

Além desta participação, que deve ter feito morrer de inveja toda a classe artística pop nacional, Vanessa da Mata ainda pôde contar com o auxílio luxuoso dos acordes de João Donato ao piano, na canção Deus , que tem toque cubano na percussão suave e oca. Ainda entre os veteranos músicos brasileiros, Wilson das Neves, baterista e perceiro de Chico Buarque, é o maestro na “cozinha” de Quando um homem tem uma mangueira no quintal, samba sincopado à moda da década se 70. Davi Moraes e Pedro Sá são os guitarristas que assinam as faixas mais contemporâneas do CD como Baú e Novela das oito.

A cantora demonstra desenvoltura ao transitar com muita identidade pelo pop, samba rock e reggae, ritmo que resgatou do início da carreira acrescentando efeitos eletrônicos numa leitura mais “dub”. Vanessa da Mata já foi jogadora profissional de basquete e modelo. Hoje se afirma como um dos principais nomes femininos da música brasileira. Passou em todos os testes e nesta sexta, sábado e domingo se apresenta no CitibankHall em São Paulo para quem quiser comprovar o desembaraço da moça.

CitibankHall:
Av. Jamaris,213, Moema
68466040
31/08 e 01/09, 22h; 02/09, 20h
R$60,00 a R$150,00


quinta-feira, 30 de agosto de 2007

35º Aniversário do Alien


Há 35 anos, no dia 01 de Setembro de 1972, chegavam às lojas americanas o clássico absoluto de David Bowie: “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars”, obra prima do glam rock e trabalho que lançou o curioso cantor inglês ao status de lenda e símbulo do rock mundial. Sabádo, o trabalho comemorará seus 35 anos, e eu, como fã incondicional de Bowie, abordarei o CD no post de hoje.

Antes de “Ziggy Stardust”, David Bowie já havia atingido um relativo sucesso com o single “Space Oddity”, de seu segundo CD, lançado na época que o homem pisou na lua (1969), ilustrando o momento que o mundo se encontrava. Entre o lançamento de Space Oddity e Ziggy Stardust, Bowie lançou dois outros discos: The Man Who Sold the World (com a famosa capa em que o cantor usava um vestido, começando a aproveitar sua androgenia) e Hunky Dory (de Changes e Life On Mars, música a qual o clipe, com Bowie em um fundo branco e usando maquiagem azul, tornou-se um clássico anos depois). Ziggy Stardust é o quinto CD de sua longa carreira, que envolve cinco décadas do rock.

O álbum é centrado na história do personagem título, um marciano que desceu a Terra para salvar a humanidade, trazendo uma mensagem de paz e amor. Ziggy, porém, começaria a encontrar sua destruição devido ao abuso de drogas e de sexo. Uma das frases de Ziggy, presentes nas músicas do álbum, seria que a Terra encontraria seu fim em 1977, além de mensagens de paz e otimismo.Todos os apectos do CD são envoltos em uma aura de lenda: desde sua capa, que mostra Bowie posando em Heddon Street, e que virou motivo de peregrinação de fãs, às histórias envoltas no personagem, que chocou os fãs ao declarar, em um show, que aquele seria seu último e que a banda terminaria na noite em questão. Na verdade, Bowie usou esse artifício para matar Ziggy Stardust, pois aquele show em especial marcaria a última apresentação do marciano.

O álbum é um grande influenciador de muitos dos movimentos do rock seguintes ao seu lançamento, como o new wave, heavy metal, punk rock, goth rock e até mesmo os mais recentes, como o indie e o emo. Influenciou desde Marilyn Manson, com seu terceiro CD, Mechanical Animals, quanto artistas mais experimentais, como Smashing Pumpkins e Moby.

Para quem quiser conferir alguns dos clássicos desse trabalho histórico, abaixo estão alguns vídeos das músicas mais marcantes, algumas, inclusive, que parecerão muito familiares até mesmo para quem não conhece o trabalho do David Bowie. Feliz aniversário, marciano. O mundo sente a sua falta.
(fonte da imagem: http://www.amazon.com/)


quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Polêmica e Festejada!


Em outubro de 2006, “chegou ao mundo” o estrondoso álbum Back to Black da cantora inglesa Amy Winehouse. Com apenas 23 anos, e uma potente voz, Amy encontra o sucesso agora, no seu segundo álbum. O primeiro, Frank, teve grandes influências de jazz e hip hop e foi lançado em 2003, porém não impressionou.

Após três anos de crise criativa, Amy volta com um novo albúm, que contém músicas com letras marcantes e muito pessoais, além de grandes influências dos artistas do selo Motown, principalmente a de grupos de vocais femininos.

Para quem não sabe do que se trata, o Motown é um grande símbolo da música negra americana. Artistas como Marvin Gaye, The Primettes [grupo em que Diana Ross iniciou sua carreira] e Jackson 5 fizeram parte do selo que foi criado em Detroit em 1959.

Conhecida por suas declarações e comportamentos polêmicos, Amy sempre é notícia nos tablóides ingleses. Porém, apesar da atribulada fase pessoal que tem vivido, com idas e voltas à clínicas de reabilitação e brigas com o marido, ela colhe os frutos do seu celebrado álbum.
A cantora ganhou o prêmio de melhor artista feminino britânico no Britz Awards, além de ter quatro indicações no prêmio Mobo (Music of Black Origin), dentre elas a de melhor voz britânica feminina. Além disso, a canção Rehab ganhou o prestigiado prêmio britânico Ivor Novello, concedido à compositores, como melhor canção contemporânea.

Por aqui, Back to Black só chegou em fevereiro desse ano e, aos poucos, vai angariando fãs. O sucesso da cantora inglesa na terra do Carnaval, levou-a até a ser cotada como possível atração do TIM Festival, porém, infelizmente, não vingou.

Confira
aqui uma entrevista que a cantora concedeu à Folha. E abaixo, o clipe da música Rehab, primeiro single de Back to Black e grande sucesso da cantora.





Crédito da imagem: http://www.dropmusic.com.br/

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Um Círculo

“Círculo.

“Um círculo.

“Por mais que o contemplasse, o círculo era apenas um círculo. Interminável, inquebrável, sem extremidades, sem hesitações, era um círculo.”

O item acima é apenas uma amostra do segundo volume de “Musashi”, escrito por Eiji Yoshikawa. O tamanho intimida, mas o conteúdo é dos mais atrativos. A biografia em forma de romance descreve o percurso, físico e psicológico, do herói nacional japonês diante do caminho da espada (bushidô, no original japonês) que escolheu para si. Ambos os volumes, de aproximadamente 850 páginas, foram traduzidos para o português por Leiko Gotoda (aliás, uma mulher).

O livro inclui batalhas sangrentas, em destaque um episódio conhecido como a “Batalha do Pinheiro Solitário”, que marcou profundamente o nome Miyamoto Musashi na história; um cenário de xogunato, com a aparição de muitas figuras importante da época; pregações do zen-budismo, lições e sermões próprios para fazer o leitor se perder em pensamentos; e o romance desencontrado entre a doce Otsu e o protagonista. Ou seja, atende a todos os gostos.

Essa obra fabulosa, quando escrita, vendeu 120 milhões de exemplares no Japão, por volta da quantidade populacional na época, e esconde muita filosofia aplicável ao mundo contemporâneo. O mangá “Vagabond”, de Takehiko Inoue, baseia-se no livro de Eiji. Vale a pena enfrentar a preguiça e conferir “Musashi”.

Imagens retiradas de http://www.submarino.com.br/

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Indignação

Bem, o post de hoje foge totalmente aos padrões dos que foram enviados até hoje.

Na verdade, é um post de crítica, esclarecimento, indignação e tentativa de reverter um quadro muito chato.Em minha última postagem, comentei sobre o GAS que acontecerá nesse sábado, 1/9.

Acontece que as bandas que irão tocar, tais como NXZero, Fresno, Forgotten Boys, Strike e Hateen, são consideradas emo (já explico o que significa) e, conseqüentemente, o evento também. Isso está espantando muitas pessoas e fazendo a popularidade do GAS cair.


Emo (do inglês ‘emotional’) é um gênero de música que tem suas raízes no hardcore. O termo foi originalmente dado às bandas punk de Washington que tinham em suas músicas uma melodia e letra mais melódica, um lirismo mais emotivo. As bandas consideradas emo, tem em suas músicas temas como decepções amorosas, sentimentalismo e descontentamento com o mundo. É um estilo que segue o dinamismo do ‘quiet/loud’ (calmo/gritando). O estilo gerou outros estilos como emotional hardcore e emocore, mas que no fundo são todos a mesma coisa. Essa disseminação de estilos aconteceu pois a intitulação de emo gera preconceito, não sei porque.
O estilo chegou no Brasil em 2003, na cidade de São Paulo, espalhando-se rapidamente pelo território nacional.

Atualmente, emo não só é o estilo musical, mas também quem gosta. Normalmente, os emos seguem um estilo próprio: usam roupas pretas, franja cumprida que cobre o olho, um comportamento triste, possuem fotolog, utilizam lápis de olho (tanto faz se é homem ou mulher), munhequeiras, All Star nos pés, piercings na boca e colares de bolinha.
Nenhuma pessoa considerada emo se intitula de emo, muito menos as bandas citadas a cima.
“Apesar de ficarem muito felizes com todo o carinho do público, os componentes dessas bandas não acham que o grupo se classifique em uma tribo urbana. Danilo Cutrim, 24 anos, guitarrista e vocalista da banda Forfun, afirma que as letras têm sentimentos sim, mas não existe um público específico.”

Rotulações geram preconceito e preconceito gera exclusão.
Nenhum tipo de preconceito é bom.




Eu, Thiago Ghougassian, gosto das músicas e acho um estilo muito interessante o ‘emo’. Cada um tem a opção de gostar, aceitar ou não, mas isso não dá o direito de xingar e colocar-se contra quem gosta.
Espero que essa besteira de preconceito e chacota sobre os emos acabe.Espero também que entendam o recado e que passem isso adiante pois nada machuca mais do que uma rotulação indesejada.
Uma dica: se você deseja saber mais sobre essa cultura e conhecer pessoas que gostam desse estilo, procure comunidades no orkut.
Além disso, vou passar o endereço de lugares legais para você visitar. São lugares onde várias tribos urbanas se encontram.

Hangar 110
Rua Rodolfo Miranda, 110 - Bom Retiro (próximo à estação Armênia do metrô)
Tel.: 11 3229-7442

Galeria do Rock
Rua 24 de Maio, 62 (entrada também pela Av. São João, 439).
Horário: de segunda à sexta, das 9 às 20 horas e aos sábados, das 9 às 17 horas

Galeria Ouro Fino
Rua Augusta, 2690 – Jardins
Horário: de segunda à sexta, das 10 às 20 horas e aos sábados, das 10 às 18 horas
Lógico que existem sites que tiram sarro, mas quem sabe, não dá para você se identificar? É um dos sites mais fiéis á cultura EMO e que realmente dizem se você é EMO… Ou não.

Nesta quarta feira, uma colega de sala, Cibele, irá postar algo a respeito disso. O endereço é: http://querocultura.wordpress.com

Até semana que vem e, conscientizem-se

sábado, 25 de agosto de 2007

Após quase 20 anos eles chegam às telas do cinema

Créditos da foto: www.portal180graus.com.br

Os personagens criados por Matt Groening têm o carinho do público há quase 20 anos. A 19ª temporada está chegando, com lançamento previsto para outubro deste ano nos EUA. Mas antes dela, pela primeira vez os fãs da série podem ver na telinha do cinema Os Simpsons – O FILME – lançado nos EUA em 27 de julho, e no Brasil em 17 de agosto.


A trama, que tem duração de aproximadamente 90 minutos, tem um roteiro muito bem elaborado, e um olhar crítico da realidade mundial. Temas polêmicos, como política, religião, o patriotismo norte-americano, meio ambiente e homossexualidade são tratados de uma maneira irônica e com certo grau de “lição de moral” para os espectadores.


Um dos pontos principais que o filme trata é a poluição. Os integrantes da banda Greenday morrem no rio de Springfield durante um show, a partir disto, a população se mantém voltada para questão da quantidade de detritos depositados no local; o prefeito decreta a limpeza e conservação do rio e, uma decisão drástica é tomada pela Agência de Proteção Ambiental: isolar a cidade de Homer de todo o resto dos Estados Unidos.


A questão da pirataria também é abordada de forma simples, mas diferente dos padrões. “Não devo baixar uma cópia ilegal desse filme", escreve Bart no quadro-negro da escola primária de Springfield, na abertura do filme.


Vale conferir! O humor é a grande marca da família Simpson e dos principais personagens da série que têm arrancado gargalhadas não apenas dos seus fãs, mas também de um público não tão fiel. "Esperamos 18 anos para fazer o filme porque não queríamos fazê-lo simplesmente porque podíamos; queríamos fazer quando fosse a hora certa", afirmou Al Jean, produtor de Os Simpsons – O FILME.

Resta agora pra você, passar no cinema mais perto de casa para confirmar que o filme é muito bom e dar belas risadas.



Créditos da foto: www.depoisfalamos.files.wordpress.com

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Tim Festival


Na última terça feira, dia 21 de agosto, as atrações do festival de música Tim Festival, que acontecerá em 4 cidades brasileiras, entre elas São Paulo e Rio de Janeiro, foram confirmadas. Surpreendentes ou não, as quase 40 bandas que virão à São Paulo formam um leque de opções para todos os gostos, reunindo desde artistas consagrados do novo rock, como Arctic Monkeys e The Killers, quanto cantores mais eruditos, como Cibelle e Antony and the Johnsons.Entre as atrações, estão:

Arctic Monkeys: banda de Sheffield, Inglaterra, é um dos maiores representantes do indie mundial. Formada em 2002, atingiram sucesso através da internet, onde ficou conhecida no MySpace e em sites de compartilhamento de música. Lançaram dois CDs: Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006) e Favourite Worst Nightmare (2007), ambos quebrando recordes de vendas e atingindo grande sucesso, tanto de público como de crítica. Confira: I Bet You Look Good on the Dance Floor

The Killers: os americanos de Nevada, Las Vegas, lançaram seu prim eiro CD, Hot Fuss, em 2004 e conseguiram grande sucesso de crítica em todo o mundo, ganhando quatro discos de platina. O segundo CD, o esperado Sam’s Town, não conseguiu o mesmo sucesso do anterior, tendo críticas tanto positivas quanto negativas. Atualmente, a música “Bones”, de Sam’s Town, pode ser conferida no comercial do Motorola Rokr. Confira: Bones

Juliette and the Licks: a banda americana liderada pela atriz indicada ao Oscar, Juliette Lewis, vem ao Brasil pela primeira vez. Com dois CDs de estúdio lançados até o momento, a banda é conhecida por sua forte presença de palco e pelo carisma de seus integrantes. Apesar de não ser muito famosa, a banda é respeitada por fazer um rock com fortes influências de bandas como The Stooges. O último CD da banda, Four on the Floor, teve a bateria gravada pelo lendário Dave Grohl, baterista do Nirvana e líder do Foo Fighters. Confira: Hot Kiss

Björk: Amada por uns e odiada por outros, a cantora Björk volta ao Brasil para apresentar o seu novo álbum, Volta, lançado esse ano. Misturando batidas africanas com o estilo habitual da vocalista, Volta contou com a produção do famoso produtor Timbaland, que já trabalhou com Justin Timberlake e Nelly Furtado. Cantora e atriz, já foi indicada ao Oscar e ganhou o prêmio de melhor atriz em Cannes, pelo filme Dançando no Escuro. Confira: Is So Quiet
Para conhecer todas as atrações de todas as cidades que receberão o Tim Festival, é só clicar aqui.

(créditos da imagem: Tim Festival, divulgação)

Novas Divas

Vira e mexe alguma moça aparece na cena musical brasileira com a promessa de superar antigas divas como Elis, Gal e Bethânia. Muitas vezes pesa o estigma e as mesmas moças não encontram um caminho para expressar uma marca mais original.


Nos últimos tempos algumas novas cantoras surgiram. E elas parecem ter vindo para ficar. Com trajetórias cuidadosas e pacientemente construídas, Tatiana Parra, Roberta Sá e Marina De La Riva têm em comum a força musical.



A primeira, paulista de 27 anos, já trabalhou com artistas de estilos diversos, emprestando uma voz extremamente técnica para os baking vocals de Wanessa Camargo e Chico Pinheiro, uma combinação de água e óleo que deu a Tatiana Parra uma versatilidade admirável. Depois de ter estudando canto por muitos anos, desde a infância, ela agora dá aulas e arrisca as primeiras apresentações sozinha enquanto aguarda o lançamento do seu primeiro CD.



No mês de agosto, Tatiana dividiu a casa de shows Tom Jazz com a potiguar Roberta Sá, ex participante do Programa FAMA, conhecido por lançar seus artistas para o anonimato. Ela no entanto, soube capitalizar a experiência e já lança seu segundo CD Que Belo Estranho Dia Para Se Ter Alegria com elogiosas críticas. As duas cantotas não têm data para shows nos próximos dias, mas prometem agenda cheia a prtir de setembro.



Enquanto elas não dão o tom da graça, Marina De La Riva faz apresentação do Shopping Anália Franco no próximo dia 30/08. Filha de pai cubano e mãe carioca, Marina, que também nasceu no Rio, começou com pé direito em um primeiro CD que conta com participações de Chico Buarque e do guitarrista Davi Moraes e mescla os ritmos cubano e brasileiro com sucesso. “Essas duas culturas se encontram na alegria. Os cubanos, assim como os brasileiros, são muito alegres”, compara Marina, que vê no romantismo desses povos outro traço em comum. “Somos latinos. A gente morre de amor, mas depois nasce de novo.”
Está feito o convite: vamos nos apaixonar por essa nova safra de cantoras!


A cantora Maria de La Riva, que se apresenta dia 30/08 em São paulo

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Burajiru Sei ~Feito no Brasil~

A dica de hoje é para quem curte animações e revistinhas japonesas, mais conhecidos como anime e mangá. Existem no Brasil vários grupos que trabalham na produção de legendas e tradução dos quadrinhos. Os fansubs, como são conhecidos esses grupos, são compostos por fãs, que traduzem e distribuem gratuitamente o seu trabalho na internet. Animes e mangás licenciados no Brasil são vetados, ou abortados caso não estejam terminados ainda. A idéia é trazer os lançamentos do Japão para os fãs brasileiros, já que o mercado é pouco explorado e esses lançamentos levam anos para chegar.

A quantidade de fãs de animes e mangás têm crescido por aqui, o que pode ser percebido através da grande quantidade de eventos e encontros que ocorrem no país ao longo de todo o ano. Podemos destacar alguns eventos como o Anime Friends e Anime Dreams, em São Paulo; Anime Sul no R. G. do Sul, Animinas em Belo Horizonte. Para conferir uma lista com eventos em outras cidades clique aqui.

Pode não parecer possível, mas nesses eventos encontramos pessoas de todas as faixas etárias, desde crianças pequenas até senhores e senhoras com certa idade. Além de comprar itens - como touquinhas, camisetas e bonecos - de personagens de anime e mangá, alguns os freqüentadores também se fantasiam. É o que se chama de cosplay - do inglês "costume player", ou seja, "brincar de se fantasiar". O cosplayer, pessoa que se fantasia, escolhe o seu personagem favorito de anime, mangá, comic, jogo ou até filme e se caracteriza, além de posar para fotos representando aquele personagem.












Para quem tem interesse em saber sobre cosplay, indico o site do Cosplay Brasil. E se você quer saber onde encontrar aquele anime ou mangá em especial deixo a dica do Animeblade, a maior base de dados de fansubs brasileiros.

Por fim, deixo uma demonstração do trabalho dos fansubs no link abaixo. Confiram a abertura de Naruto, um dos animes que tem feito grande sucesso no país.







Créditos das fotos: Juliane e Maria Clara

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Sweeney Todd, o Novo Musical de Tim Burton


O diretor Tim Burton (Edward Mãos de Tesoura e Noiva-Cadáver) já produz seu próximo musical. O filme, estreando Johnny Depp (Em Busca à Terra do Nunca e Piratas do Caribe) e Helena Bonham Carter (Harry Potter e a Ordem da Fênix e Peixe Grande), é baseado na lenda de Benjamin Barker, vulgo Sweeney Todd.

A história trata de um homem que é expulso injustamente de Londres graças a um juiz e seu comparsa. Barker, assumindo a identidade de Sweeney Todd, abre uma barbearia sobre a Loja de Tortas de Carne da Senhorita Lovett, onde ela vende as “piores tortas de Londres”. Com a ajuda de srta. Lovett, Barker tenta se livrar de todos aqueles que já lhe fizeram mal e procura se reencontrar com sua filha Joanna. Antes de virar filme, Sweeney Todd já foi uma peça da Broadway.

O filme deve ser lançado nos Estados Unidos dai 21 de dezembro de 2007, a um pulo do Natal. Apesar do tema não ser o mais festivo, o diretor brinca dizendo: “Vermelho é a cor do Natal.” Sweeney Todd ainda não possui título no Brasil, mas sua divulgação aqui não deve demorar muito. O musical, o diretor afirma, tem sido um desafio, contudo o que deve ser esperado do trio Tim Burton mais Johnny Depp e mais Helena Bonham Carter é o suficiente para deixar os fãs saltitando de ansiedade.

Imagem obtida em http://www.omelete.com.br/default.aspx

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

GAS - Guaraná Antarctica Street Festival

No próximo dia 1º de Setembro acontecerá o GAS - Guaraná Antarctica Street Festival.

O evento que será realizado na Chácara do Jockey, contará com a apresentação de sete bandas verdadeiramente urbanas: NxZero, Marcelo D2, Detonautas, Hateen, Strike, Fresno e Forgotten Boys, além dos skatistas Bob Burnquist, Sandro Dias, Lincoln Ueda e Cristiano Mateus que prometem mandar ver na pista Half Pro, além da patinadora inline Fabíola da Silva.

O lugar será dividido em 9 ambientes: os palcos Gas, Street Skate, BBoys, Bike trial, Half Pro e as pistas Half Pro, Live Painting, Bike trial, Street Skate que bombarão das 14h a 00h30.
Binho e sua equipe grafitam painéis ao vivo. Uma parede cheia de shapes entra na onda do grafite. Elas serão customizadas na hora e sorteadas para a galera. Já para quem curte estar na moda, as marcas que representam o estilo das ruas, vendem suas roupas e acessórios do momento. A galera fica por dentro das tendências e monta seu próprio figurino para esse evento.
A tribo das tatoos e fotografias não ficam de fora. Designers, artistas plásticos, grafiteiros, pintores, cartunistas e outros artistas colocam sua atitude e estilo sobre as fotos de modelos clicadas por Louise Chin. O resultado você vê no GAS em painéis fotográficos gigantes.
Além de tudo isso, você encontrará anônimos mandando bem na bike, skate, grafite e música!



Acesse http://www.ingressofacil.com.br/ ou http://www.gasfestival.com.br/ e tenha acesso aos horários, abertura dos portões, censura, formas de pagamento, valores dos ingressos, locais e endereços dos pontos de vendas além dos caminhos mais fáceis para você chegar ao local.
Vem pra essa vibe você também!