Bem, o post de hoje foge totalmente aos padrões dos que foram enviados até hoje.
Na verdade, é um post de crítica, esclarecimento, indignação e tentativa de reverter um quadro muito chato.Em minha última postagem, comentei sobre o GAS que acontecerá nesse sábado, 1/9.
Acontece que as bandas que irão tocar, tais como NXZero, Fresno, Forgotten Boys, Strike e Hateen, são consideradas emo (já explico o que significa) e, conseqüentemente, o evento também. Isso está espantando muitas pessoas e fazendo a popularidade do GAS cair.
Emo (do inglês ‘emotional’) é um gênero de música que tem suas raízes no
hardcore. O termo foi originalmente dado às bandas punk de Washington que tinham em suas músicas uma melodia e letra mais melódica, um lirismo mais emotivo. As bandas consideradas emo, tem em suas músicas temas como decepções amorosas, sentimentalismo e descontentamento com o mundo. É um estilo que segue o dinamismo do ‘quiet/loud’ (calmo/gritando). O estilo gerou outros estilos como emotional hardcore e emocore, mas que no fundo são todos a mesma coisa. Essa disseminação de estilos aconteceu pois a intitulação de emo gera preconceito, não sei porque.

O estilo chegou no Brasil em 2003, na cidade de São Paulo, espalhando-se rapidamente pelo território nacional.
Atualmente, emo não só é o estilo musical, mas também quem gosta. Normalmente, os emos seguem um estilo próprio: usam roupas pretas, franja cumprida que cobre o olho, um comportamento triste, possuem fotolog, utilizam lápis de olho (tanto faz se é homem ou mulher), munhequeiras, All Star nos pés, piercings na boca e colares de bolinha.
Nenhuma pessoa considerada emo se intitula de emo, muito menos as bandas citadas a cima.
“Apesar de ficarem muito felizes com todo o carinho do público, os componentes dessas bandas não acham que o grupo se classifique em uma tribo urbana. Danilo Cutrim, 24 anos, guitarrista e vocalista da banda Forfun, afirma que as letras têm sentimentos sim, mas não existe um público específico.”
Rotulações geram preconceito e preconceito gera exclusão.
Nenhum tipo de preconceito é bom.
Eu, Thiago Ghougassian, gosto das músicas e acho um estilo muito interessante o ‘emo’. Cada um tem a opção de gostar, aceitar ou não, mas isso não dá o direito de xingar e colocar-se contra quem gosta.
Espero que essa besteira de preconceito e chacota sobre os emos acabe.Espero também que entendam o recado e que passem isso adiante pois nada machuca mais do que uma rotulação indesejada.
Uma dica: se você deseja saber mais sobre essa cultura e conhecer pessoas que gostam desse estilo, procure comunidades no orkut.
Além disso, vou passar o endereço de lugares legais para você visitar. São lugares onde várias tribos urbanas se encontram.
Hangar 110
Rua Rodolfo Miranda, 110 - Bom Retiro (próximo à estação Armênia do metrô)
Tel.: 11 3229-7442
Galeria do Rock
Rua 24 de Maio, 62 (entrada também pela Av. São João, 439).
Horário: de segunda à sexta, das 9 às 20 horas e aos sábados, das 9 às 17 horas
Galeria Ouro Fino
Rua Augusta, 2690 – Jardins
Horário: de segunda à sexta, das 10 às 20 horas e aos sábados, das 10 às 18 horas
Lógico que existem sites que tiram sarro, mas quem sabe, não dá para você se identificar? É um dos sites mais fiéis á cultura EMO e que realmente dizem se você é EMO… Ou não.
Nesta quarta feira, uma colega de sala, Cibele, irá postar algo a respeito disso. O endereço é: http://querocultura.wordpress.com
Até semana que vem e, conscientizem-se
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