quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Aprendendo a aprender



As novas tecnologias vêm transformando muito as formas de transmissão do conhecimento. Os livros, no entanto, ainda são instrumentos fundamentais no processo de aprendizagem, embora exista uma visão mais crítica acerca da relevância do livro didático.

Para a professora de ensino fundamental da escola democrática Lumiar, Marina Nordi Castellani, os livros didáticos podem tolher o aluno no momento de absorver as aulas pelo seu aspecto parcial. “A questão é que o livro didático sempre tem por trás uma visão de mundo de quem o construiu e se é usado como única fonte para transmitir conhecimento é limitador, irreal ou superficial já que o conhecimento humano e pesquisa envolvem muitos outros aspectos e são sistematizados de diversas maneiras.”

O editor Alexandre Martins Fontes, à frente da editora e livraria de mesmo nome há 15 anos, não edita livros didáticos por questões que se relacionam com este tipo de crítica. Embora traga para o Brasil livros estrangeiros para o ensino de idiomas, acredita que o livro didático prejudica muito os autores. “É um mercado muito grande, que movimenta mais dinheiro. No entanto, quem é menos valorizado é o autor, que acaba camuflado na edição do livro. Se antes havia a Gramática de um autor, hoje esta mesma gramática é de uma editora.”

Ainda assim, tem gente interessada em aproveitar as novas tecnologias para produzir livros didáticos capazes de despertar interesse e abrir outras portas. É o caso da professora de História da África da USP, Marina de Mello e Souza, que este ano ganhou um Jabuti nesta categoria com o livro “África e Brasil Africano” (ed. Ática). A disciplina que hoje ela ministra na Universidade existe há apenas 6 anos e um livro didático que introduza este tema no ensino fundamental é uma grande conquista. “Como acredito na qualidade do que fiz e acho o assunto prioritário para o aprimoramento da nossa sociedade, fico feliz, achando que mais pessoas serão expostas ao debate acerca dos lugares do negro na sociedade brasileira e da África na história da humanidade.”
Crédito da imagem:

terça-feira, 13 de novembro de 2007

O Boom do Quadrinho Oriental

Mangá, para os que desconhecem, é um quadrinho de origem japonesa que é lido da esquerda para a direita. Para os que conhecem, eis um pouco da história.

De acordo com Rafael Filipe Alves Carvalho, popularmente conhecido como Pen, professor de desenho e desenhista, "o mangá é bem mais antigo que aparenta". Utilizando Pen como fonte, o famoso quadrinho se iniciou em 1700 no Japão, mas não no formato hoje conhecido, na época não passava de uma ilustração satírica criada pelo povo afim de demonstrar seu descontentamento para com seu senhor feudal. "Tem uma que eu vi, que eu achei muito legal, que eram dois sapos zombando de um coelho, o coelho todo caído no chão. Os sapos, eles representavam o que seria o povo na época, e o coelho representava o senhor feudal." Exemplifica Pen. A Segunda Guerra explodiu, período no qual as províncias não conseguiam se comunicar entre si, no território japonês. Uma outra utilidade para o mangá se fez notória. Os japoneses, sem acesso à tecnologia de rádio, se utilizaram dessas ilustrações para informar o que acontecia ao longo do Japão, através de um jornal que rodava as regiões. A Guerra veio e se foi, deixando um país destroçado. O povo precisava se unir, e que melhor jeito de conquistar isso que vendendo patriotismo para as crianças? Sim, o mangá passou a circular em forma de historinhas infantis. "Só que o negócio estourou de verdade com Osamu Tezuka" Vocês devem ter ouvido falar, o autor do mangá Astro Boy. No primeiro contato que os americanos tiveram com o Japão, estes levaram vídeos da Disney, que cativaram Tezuka. Ele percebeu que um grande atrativo do público nos filmes era o brilho nos olhos dos personagens. "Ele começou a adaptar aquele traço de mangá próprio do Japão misturando com Walt Disney, se você for ver, tem até uma pequena semelhança, entre os personagens de época".

O mangá passou a ser dividido em gêneros, o feminino (shojo), o masculino (shonen) e gekigá. "Gekigá seria um gênero mais adulto, com histórias do cotidiano, ou às vezes até uma história real. Por exemplo, tem a história de Musashi (à esquerda), que é contada por um mangá, tem um traço mais realista." Explica Pen. Mas o público adolescente, eles tinham dificuldade em alcançar, irônico, não? Os artistas fundiram o mangá infantil com o adulto pra conquistar tal proeza, desenvolvendo um traço mais dinâmico, o mangá que conhecemos hoje em dia.

A razão da ironia anteriormente mencionada: Você acredita que o quadrinho japonês tem um bom alcance no público jovem hoje em dia? "Sim, tem." Pen responde. "Alcança, principalmente porque as histórias, apesar delas terem uns temas meio fantásticos, nossa, caras que soltam poderes pelos olhos, explodem o mundo com um espirro… Mas uma coisa que é interessante é que os personagens, eles tem crises muito próximas às nossas, o que torna eles mais humanos, diferentes de um personagem de comics ou de uma HQ por exemplo, você não vê o Super-Homem pensando em Poxa vida, meu Deus, ela me deu uma bota, que chato…, você vê ele pensando Nossa, tem uma criptonita na cintura dele, eu vou morrer!, ou então você pega Bob Esponja, ele nunca vai se confrontar com a puberdade dele."

O entrevistado, Rafael Filipe, é auto-ditada, mas ele recomenda arduamente a procura de um curso para os que se interessam. "Você vê que pra dizer de uma criança de 9 a 11 anos, mais ou menos, você pode resumir que é em passa-tempo. Dessa faixa em diante, vai, vamos dizer, dos 12 aos 17, ele é uma mistura de hobby com uma mistura de se expressar com uma mistura de “eu quero impressionar alguém”. Dezoito até os 29, 30 anos, acaba se tornando um meio de profissão. Porque a pessoa, a partir dos 18 anos ela já não tem muito tempo pra ficar brincando na vida, ela já começa a tomar certas responsabilidades, ela tem aquela pressão de Nossa, vai acabar o terceiro ano, que eu vou fazer de faculdade?. E desenho acaba sendo o investimento que a pessoa está fazendo." diz Pen.

Contudo, ele prefere não aconselhar seus alunos a entrarem no mercado de trabalho visando somente o desenho oriental como seu objetivo final, e deixa uma advertência para aqueles que não podem ser dissuadidos desse objetivo em particular: "Eu sempre falo isso para os meus alunos: 'Meu, você quer trabalhar com isso? Se dedica, você pode ter até o foco em mangá, mas procura ser um artista mais amplo.' Porque se um dia você entrar num estúdio que trabalha, por exemplo, com publicidade. 'Ah, hoje a gente vai fazer uma propaganda em mangá' Você viu que legal? Aí a pessoa pensa 'Nossa, sei desenhar mangá, legal eu vou trabalhar com isso, cara.' Aí mas depois o cara vira e fala 'Então, a gente vai fazer uma propaganda em flash.', 'Putz, eu não seu mexer em computador.'. 'Ah, a gente vai fazer uma ilustração pra uma revista, só que tem que ser uma pintura em aquarela.', 'Eu não sei mexer com aquarela…'. 'A gente vai fazer um desenho realista e vai enviar pro Faustão.', 'Mas eu não sei fazer realista.'. Então são essas coisas que o mercado vai começando a te cobrar e você vai vendo que você, ao invés de ganhar por ser especialista numa área só, está perdendo. É melhor você ser bom em várias áreas do que ser realmente muito bom numa só, pra não perder público."

Imagens retiradas de http://images.google.com.br/imghp?oe=UTF-8&hl=pt-PT&tab=wi&q=

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Uma relíquia eterna

Sábado, 10 de novembro.



Crédito da imagem:
http://criancas.uol.com.br/harrypotter/ultnot/2007/11/08/ult1833u357.jhtm


Quem passava pelas livrarias brasileiras no sábado, dia 10 de novembro, pensava que algo extraordinário estava acontecendo, tamanho eram as filas e a quantidade de pessoas que lotavam as lojas, procurando, finalmente, a edição brasileira do último livro da saga Harry Potter, As Relíquias da Morte, com quase 600 páginas e custa, em média, R$53,50.


Altamente esperado, o livro foi publicado nos Estados Unidos e Grã Bretanha em julho, e foi acompanhado de polêmicas: dias antes do lançamento, um usuário disponibilizou na internet o livro completo em fotografias. Os fãs, eufóricos, se esforçavam para decifrar as páginas, muitas vezes ilegíveis, devido as péssimas fotos tiradas e os reflexos de flash no papel.


Dias após o ocorrido, já era possível encontrar o livro completo, traduzido e editado, em comundades do orkut. As incertezas devido a veracidade da obra eram grandes, afinal, eram traduções amadoras com a obra original em fotos. Não sabiam se era, realmente, o livro ou se alguma brincadeira de mal gosto muito bem feita e planejada.


http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL74256-7084,00.html

O livro finalmente saiu no Brasil, e, claro, caixas e caixas de livros foram vendidas em lojas de todo o país, em especial, nas Lojas Americanas e na FNAC, que ofereciam pré-venda especial, na sexta, um dia antes do lançamento oficial. Sucesso garantido, o livro deve figurar na lista de best-sellers por diversas semanas a partir de hoje.


O gerente de vendas literárias da livraria Nobel, Joelson Junior diz que não existe uma época ou um público específico para Harry Potter. Diz também que as vendas surpreendem todas as expectativas e que apesar da pirataria, os livros venderam muito. "Não somente o livro, mas a linhas de produtos, tais como DVD's, produtos escolares, manuais de bruxarias e revistas."


"Pegar o livro, sentir as páginas, ver aquelas letras pedindo para serem lidas é a melhor sensação do mundo. Vou prestar vestibular esse ano e acho que a emoção de passar na faculdade é igual á sensação de acabar de ler o livro." declarou a fã e presidente de fã-clube, Nicole Galera. "Toda a comunidade de fãs desejam olhar e dizer 'esse livro é meu'".


as o que afinal tem de especial em um livro? O que faz de Harry Potter essa febre de mais de 10 anos?
É "irrespondível". Nem J. K. Rowling sabe. A linguagem? Muitos autores escreveram dessa forma. A temática? O enredo? A forma de contar? O mundo imaginário? A fuga da realidade? Sim, talvez.



Vale a pena conferir
Especial da Livraria Saraiva



sábado, 10 de novembro de 2007

E mais música por aí!

Foto: www.paschoalfestival.com.br
Houve-se falar em muitos festivais de música hoje, e é na quadra da escola de uma cidade pequena, na Grande São Paulo, que ocorre o Paschoal Festival, um evento que promete abrir grandes portas para o sucesso de músicos iniciantes na carreira.

Pelo quinto ano consecutivo o Paschoal Festival fez um grande sucesso na cidade de Embu-Guaçu. Esta última edição realizou-se nos dias 19, 20 e 21 de outubro na E.E. Paschoal Carlos Magno. Com o intuito de promover o intercâmbio cultural entre os jovens das mais diversas tribos participantes, incentivando-os na busca pela música e pela descoberta do próprio talento, o festival também realiza uma ação social, na arrecadação e distribuição de alimentos.

O evento é organizado pelo professor de artes e maestro Sidney Lissoni, juntamente com sua equipe. Ele ressalta que “Não há nenhum fim lucrativo para o festival, somente cultural. Há um valor do evento em si e as pessoas da região esperam o ano inteiro por ele. Caso seja extinguido, não haverá nenhum tipo de evento musical na cidade”. Lissoli comentou também que há planos para o Paschoal Festival de mudar de lugar e ir para o ginásio de esportes local.

Clodoaldo Leite da Silva, diretor da escola há seis anos diz que “Os alunos passaram a se interessar mais pela música, e alguns rótulos de que roqueiros, por exemplo, são bandidos, bagunceiros, foram desmistificados”.

O Paschoal Festival possibilita que bandas dos mais variados estilos se inscrevam, e nesta última edição, a banda vencedora nas duas categorias vigentes (cover e original) foi o RCA (Resgatando e Consolidando Almas). A banda se difere das demais pelo estilo musical, rock gospel. E o vocalista Bruno confessa: “A princípio não esperávamos nem a aceitação da banda no ato da inscrição, mas depois pessoas nos procuraram dizendo que o som que tocamos fez uma diferença” e o guitarrista Luiz Henrique ainda acrescenta: ”As pessoas achavam gospel um estilo que não é legal, e é cafona, mas depois viram um lado diferente da música gospel e acharam bacana”.

Foto: Divulgação
O RCA é composto pelo vocalista Bruno, baterista Levi, tecladista Érika, guitarrista Bruno Pedroso, guitarrista Luiz Henrique e baixista Dário. Existe há um ano e três meses e agora conquistou o prêmio de gravar um cd demo, para divulgar o trabalho. Segundo Levi, “o foco da banda é pregar a palavra de Deus através da música, aceitamos convite para qualquer tipo de evento”.

Segundo Lissoni, o 6º Paschoal Festival tem previsão para agosto de 2008 e promete muitas surpresas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Sebos Online


(créditos da foto: Estante Virtual)


Localizar e comprar livros na internet nunca foi tão simples. Criado em 2005, o site Estante Virtual (http://www.estantevirtual.com.br) conta com um serviço de busca e cadastro de sebos e livros em todo o território nacional, permitindo a venda e negociação de material literário no conforto do lar.

O Estante Virtual conta com mais de 600 sebos em um único portal, concentrando lojas de todo o Brasil, o que cria uma facilidade de localização do livro desejado sem que necessite uma frustrante e cansativa pesquisa manual em sebos. Tudo é automatizado e apenas a distância de um clique.

Para Marco Gaspari, dono do Mister Sebo, de São Paulo, o sistema criado pelo Estante Virtual facilita a vida não apenas dos clientes, como também dos próprios proprietários das lojas, pois exclui a necessidade de gastos na criação de um site pessoal para o sebo, pois o custo envolvido com o cadastro de lojas na Estante depende do serviço escolhido, podendo ser até de graça.

O sistema permite que o vendedor forneça informações básicas do livro que cadastrou, como número da edição, editora, ano e estado físico, o que cria uma comodidade grande em relação ao mundo real, afinal, não há necessidade de se correr pela cidade atrás de determinada edição de determinado livro, podendo apenas com uma busca online localizar o desejado.

A negociação depende de ambas as partes. Normalmente, o pagamento é feito através de deposito bancário e o envio, via correios, com o frete dependendo do peso do livro e da velocidade de emprega desejada. Quanto mais pesado e mais veloz, maior é o frete. O envio mais comum é pela encomenda registrada.

O Estante Virtual pode ser acessado em
http://www.estantevirtual.com.br e, diferente das lojas físicas, funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, e o acervo de livros cresce a cada dia. Aos compradores, bons negócios, e aos vendedores, bom lucro.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Entrevista com Antonio Candido



Antonio Cândido, escritor, militante durante o governo Vargas e professor emérito da Universidade de São Paulo, ao longo de seus 89 anos, editou diversos livros e trabalhou como professor de pós-graduação e crítico literário. Antonio Cândido recebeu a equipe do Untitled em sua casa para uma entrevista sobre a influência dos livros na sociedade brasileira e em si mesmo.

Untitled: Como começou sua relação com os livros?

A.C: Eu acho que o livro, como tudo na vida, pode ser objeto de atração maior, ou menor. Meu pai e minha mãe tinham biblioteca em casa, não muito grande, porque parte da nossa biblioteca tinha ficado no Rio de Janeiro onde nós morávamos, mas uma biblioteca muito boa. Então eu gostava de livros, sempre gostei e eu tinha uma grande ânsia para aprender a ler. Eu gostava muito de ler, por exemplo, livro de leitura para a escola primária, que tinha estorinhas, poemas e eu desenvolvi um grande interesse pelo objeto do livro em si. À medida que eu fui crescendo, quando eu ia numa casa eu me sentia atraído pelo livro, não pelo móvel, pelas pessoas, ficava olhando... Então eu acho que há certas pessoas que têm amor pelo livro. Há intelectuais que se interessam, sobretudo, pelo conteúdo do livro, a mim interessava também pelo livro. Tanto é assim que eu sempre comprei muito mais livros do que tinha necessidade. E tem outra coisa: você sabe que o professor depende muito dos livros, para preparar aulas, para resolver problemas dos alunos. Comprava por prazer porque era um vício. Eu quando era moço deixava até de fazer despesas essenciais para comprar livro.

Untitled: Você sentiu diferença no livro como produto e como fonte de interesse de quando você era pequeno ao longo da sua vida?

A.C: Aqui no Brasil, do meu tempo de menino para cá a quantidade de livros cresceu extraordinariamente, inclusive havia editoras que mandavam imprimir os livros na Europa. O maior editor de literatura, o mais importante era o Garnier do Rio de Janeiro, os livros eram impressos em Paris, porque ele era editor na França e no Brasil. Aqui editava-se poucos livros, mandavam editar muito em Portugal e as editoras portuguesas editavam muitos autores daqui. O primeiro tipo de livro que começou a ser feito aqui no Brasil foi o livro didático, por um português chamado Francisco Alves. Monteiro Lobato foi muito importante porque ele disse “nós precisamos ter um livro brasileiro com cara brasileira, nós ficamos imitando livro francês, português”, então ele criou a Editora Monteiro Lobato. Enfim, isso foi crescendo, quando eu era menino, na década de 30 as editoras se multiplicaram muito e hoje em dia é um mar. Mas as tiragens são sempre relativamente pequenas. Mas o Brasil sempre absorveu pouco livro, é um país de pouca leitura. Na cidade de Buenos Aires há mais livrarias do que em todo o Brasil. A Argentina tem uma população de 30 milhões de habitantes e o Brasil de quase 200 milhões. Lê-se muito mais na Argentina do que no Brasil.

Untitled: E agora com o advento da tecnologia, você sentiu muita influência no hábito de ler com todas essas fontes de informação?

A.C: Eu me desliguei da Universidade quando a televisão ainda não tinha esse volume fantástico que tem hoje, mas o que eu observo hoje em dia é que as crianças que gostam de história e narrativa, que antes ficavam lendo livros infantis, passaram para os quadrinhos e televisão. Então já ouvi falar que a televisão poderá matar o livro. Agora, a idéia é saber se outros processos vão substituir o livro. Isso é muito difícil para um homem da minha idade avaliar. Eu respondo um pouco como o meu amigo José Mindlin. Ele respondeu “Eu não sei se é possível haver um mundo sem livros, creio que não. Mas se for possível um mundo sem livros, eu não gostaria de viver nesse mundo.”



segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O outro Festival

Há um tempo atrás falei sobre o GAS Festival.
Hoje volto a falar sobre o Festival, mas dessa vez sobre o MIX Festival, um evento recehado de shows promovido pela rádio MIX 106.3FM.
O evento anual contará nesta 8ª edição com shows de NxZero, Pitty, Charlie Brown Jr, Cidade Negra, Fresno, Strike, Capital Inicial, CPM22 e Natiruts.
Acontecerá na Arena Skol do Anhembi no dia 24 de novembro ás 13h. A Arena Skol está localizada na Av. Olavo Fontoura, 1209 - Santana - SP.

Os ingressos custam R$ 20,00 e a meia R$ 10,00 e podem ser comprados nos seguintes pontos de venda:

- Sede da rádio MIX - http://www.mixfm.com.br/
- Estádio do Morumbi
- Estádio do Pacaembu
- Parque São Jorge
- Ginásio do Ibirapuera
- Estádio do Canindé
- Estádio do Palestra Itália
- Ginásio de Esportes José Corrêa (Barueri)
- Estádio José Bruno Daniel (Santo André)
- Shopping Moto e Aventura
- Site Ingresso Fácil - http://www.ingressofacil.com.br/

Ao contrário da maioria das edições anteriores, esta edição não contará com artistas internacionais pelo menos por enquanto.



Crédito da imagem: http://www.mixfm.com.br/