Antonio Cândido, escritor, militante durante o governo Vargas e professor emérito da Universidade de São Paulo, ao longo de seus 89 anos, editou diversos livros e trabalhou como professor de pós-graduação e crítico literário. Antonio Cândido recebeu a equipe do Untitled em sua casa para uma entrevista sobre a influência dos livros na sociedade brasileira e em si mesmo.
Untitled: Como começou sua relação com os livros?
A.C: Eu acho que o livro, como tudo na vida, pode ser objeto de atração maior, ou menor. Meu pai e minha mãe tinham biblioteca em casa, não muito grande, porque parte da nossa biblioteca tinha ficado no Rio de Janeiro onde nós morávamos, mas uma biblioteca muito boa. Então eu gostava de livros, sempre gostei e eu tinha uma grande ânsia para aprender a ler. Eu gostava muito de ler, por exemplo, livro de leitura para a escola primária, que tinha estorinhas, poemas e eu desenvolvi um grande interesse pelo objeto do livro em si. À medida que eu fui crescendo, quando eu ia numa casa eu me sentia atraído pelo livro, não pelo móvel, pelas pessoas, ficava olhando... Então eu acho que há certas pessoas que têm amor pelo livro. Há intelectuais que se interessam, sobretudo, pelo conteúdo do livro, a mim interessava também pelo livro. Tanto é assim que eu sempre comprei muito mais livros do que tinha necessidade. E tem outra coisa: você sabe que o professor depende muito dos livros, para preparar aulas, para resolver problemas dos alunos. Comprava por prazer porque era um vício. Eu quando era moço deixava até de fazer despesas essenciais para comprar livro.
Untitled: Você sentiu diferença no livro como produto e como fonte de interesse de quando você era pequeno ao longo da sua vida?
A.C: Aqui no Brasil, do meu tempo de menino para cá a quantidade de livros cresceu extraordinariamente, inclusive havia editoras que mandavam imprimir os livros na Europa. O maior editor de literatura, o mais importante era o Garnier do Rio de Janeiro, os livros eram impressos em Paris, porque ele era editor na França e no Brasil. Aqui editava-se poucos livros, mandavam editar muito em Portugal e as editoras portuguesas editavam muitos autores daqui. O primeiro tipo de livro que começou a ser feito aqui no Brasil foi o livro didático, por um português chamado Francisco Alves. Monteiro Lobato foi muito importante porque ele disse “nós precisamos ter um livro brasileiro com cara brasileira, nós ficamos imitando livro francês, português”, então ele criou a Editora Monteiro Lobato. Enfim, isso foi crescendo, quando eu era menino, na década de 30 as editoras se multiplicaram muito e hoje em dia é um mar. Mas as tiragens são sempre relativamente pequenas. Mas o Brasil sempre absorveu pouco livro, é um país de pouca leitura. Na cidade de Buenos Aires há mais livrarias do que em todo o Brasil. A Argentina tem uma população de 30 milhões de habitantes e o Brasil de quase 200 milhões. Lê-se muito mais na Argentina do que no Brasil.
Untitled: E agora com o advento da tecnologia, você sentiu muita influência no hábito de ler com todas essas fontes de informação?
A.C: Eu me desliguei da Universidade quando a televisão ainda não tinha esse volume fantástico que tem hoje, mas o que eu observo hoje em dia é que as crianças que gostam de história e narrativa, que antes ficavam lendo livros infantis, passaram para os quadrinhos e televisão. Então já ouvi falar que a televisão poderá matar o livro. Agora, a idéia é saber se outros processos vão substituir o livro. Isso é muito difícil para um homem da minha idade avaliar. Eu respondo um pouco como o meu amigo José Mindlin. Ele respondeu “Eu não sei se é possível haver um mundo sem livros, creio que não. Mas se for possível um mundo sem livros, eu não gostaria de viver nesse mundo.”
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Entrevista com Antonio Candido
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
O outro Festival
- Ginásio do Ibirapuera
sábado, 27 de outubro de 2007
Bueiro artístico
O projeto denominado 6 E MEIA tem esse nome pois justamente às seis e meia os ponteiros do relógio apontam juntos para baixo, com a intenção de chamar o olhar do pedestre para o chão. Mas não o olhar comum, aquele que busca desviar os pés dos obstáculos das calçadas mal-tratadas pelas circunstâncias de uma São Paulo esquecida no calor do estresse. E sim aquele olhar de atenção, interrogação, ou até que gera risos nos rostos que circulam pelo centro.
As diferentes pinturas de animais, personagens e objetos levam a uma posterior reflexão dos pedestres, que antes, viam uma simples boca-de-lobo, um pouco de concreto, um buraco por onde escorria a sujeira deixada ao esquecimento pela população ou apenas um bueiro cinzento.
A dupla tem como intuito, ao chamar atenção da população para os bueiros, mostrar o que está esquecido aos olhos que passam por eles e humanizar a cidade, melhorando o lugar em que vivemos, de maneira a chamar atenção das pessoas com relação à conservação, renovação e modificação do meio.
Não há nenhum tipo de patrocínio para os jovens artistas, que tiram os fins de semana para espalhar o grafite pelas tampas de boca-de-lobo de São Paulo. Pelo contrário, algumas poucas das mais de cinqüenta pinturas foram apagadas pela manutenção da prefeitura local. Mas a busca por criar continua. E se depender da maioria da população continuará.
O próximo passo será fazer jus ao nome da Rua do Bosque, tornando-a um real bosque de grafites e espalhando, assim, cores por luminárias, muros, calçadas, postes, bueiros e pelas mais diversas superfícies da rua, que ficará conhecida como Surreal. Mas para isso, será necessário ter autorização de empresas como Telefônica, Sabesp, Eletropaulo e da Prefeitura Municipal.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Dança o síndico!
Sebastião Rodrigues Maia era duro de encarar. Se estivesse num mau dia, melhor era nem chegar perto. Capaz de grandes gestos e as maiores armações, não foi só o temperamento instável que o tornou conhecido. O suingue e a versatilidade de Tim Maia fizeram dele o maior artista da soul-black-disco-pop music do Brasil.
O início da carreira no bairro da Tijuca foi pontuado pela perceria com Erasmo e Roberto Carlos, mas de lá ele desembarcou em Nova York, formou a banda The Ideals. Vivia de bicos e pequenos furtos. Voltou para o Brasil deportado para misturar baião e samba a tudoo que tinha aprendido por lá. Só pisou na terra do Tio Sam novamente dois meses antes de morrer, em 1998, para reencontrar os lugares por onde passou.
Todas essas histórias e muitas outras estão virando biografia nas mãos do jornalista Nelson Motta, que se dedica à empreitada desde 2000. O crítico de música era amigo de Tim e vai poder analisar melhor do que ninguém a obra deste compositor que passeou do black ao brega romântico sem perder o público e o rebolado.
Em São Paulo a Orquestra Imperial junto com a cantora Mariana Aydar, o "ex-Los Hermanos" Marcelo Camelo e Toni Garrido, do Cidade Negra, apresentam dia 31/10 versões originais dos sucessos mais dançantes de Tim Maia. O projeto tem a curadoria e direção musical do prórpio Nelson Motta, que prepara o terreno para lançar o livro no ano que vem.
Viva o Síndico!
Tim Maia Imperial De Luxe
Tom Brasil Nações Unidas: R. Bragança Paulista, 1281, Sto. Amaro
31/10, às 21h30
R$ 40 a R$100
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Ela Deseja Vingança
Créditos da foto: http://www.last.fm/music/She+Wants+Revenge/+images
Com dois CDs lançados e clipes curiosos, o She Wants Revenge cria músicas dançantes, mas com atmosfera sombria, normalmente focada em desilusões amorosas e sobre angústias de jovens. A banda é composta por Justin Warfield e Adam Bravin e atingiu o sucesso com o single Tear Your Apart, do CD de estréia, "She Wants Revenge", cujo clipe recebeu distribuição internacional.
Além deles, o Nokia Trends já confirmou em sua setlist internacional os australianos do Van She e os americanos do Underground Resistance. Ambas as bandas seguem o formato do festival: misturar rock alternativo com música eletrônica.
O festival ocorrerá no dia 8 de dezembro no Memorial da América Latina, na Barra Funda, e a venda dos ingressos já foi iniciada, com censura em 18 anos. Os preços variam de 50 a 100 reais e podem ser comprados em postos de venda Ticketmaster ou na internet, em http://www.ticketmaster.com.br
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
O relançamento de um clássico
O álbum é composto de muitos dos clássicos do U2, como "I Still Haven't Found What I'm Looking For" e "With or Without You", foi um sucesso no mundo todo, atingindo primeiro lugar nas paradas simultâneamente tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos, marca rara para álbuns de rock. Foi produzido por ícones do rock, como Brian Eno, e vendeu mais de 25 milhões de cópias no mundo todo.
A nova edição será vendida em diversos formatos e estará totalmente remasterizada. Serão elas: uma edição simples em CD; um CD duplo de capa dura; uma caixa com dois CDs e um DVD e um pacote de dois vinis. As edições duplas e especiais irão conter demos, lados b da época e um documentário exclusivo no DVD.
A nova edição estará disponível nas lojas do exterior no dia 20 de novembro.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Lançamento com sabor de revolta
As bandas, consideradas EMO (não retomarei esse assunto...), mandam muito bem quando o assunto é hardcore. Na melodia doce são adicionadas batidas de rock pesado e finalizadas com letras que falam sobre relacionamentos adolescentes e de como a vida não é boa.
Gabriela Belém, comentarista do UOL Música e parte da redação de outras editorias do site, diz que o DVD mostra como "a histeria feminina desde a época da 'Beatlemania' persiste nos dias atuais" além de "A diferença entre a qualidade da música daquela época e a de hoje é o que marca o trabalho. O DVD revela a o emocore nacional, enquanto a euforia de outrora vislumbrava uma das eras de ouro do rock."
Não quero dizer que NXZero ou Fresno se tornaram Beatles ou Rolling Stones, mesmo porque o estilo musical é diferente. Se for realmente "modinha", essa "modinha" conseguiu conquista uma geração de pessoas.
Entrevistas com as bandas e making off tomam conta dos extras do DVD. O custo médio é de R$ 40,00 e pode ser encontrado em todas as livrarias e lojas especializadas.
Crédito da imagem: http://www.allcenter.com.br/allcenter/produto.asp?ID=14556&tipo=&depID=dvd
Mente Brilhante
Filho do grande escritor modernista Érico Veríssimo, Luís Fernando é popularmente conhecido por suas crônicas humorísticas, relatadas em livros como “Comédias da Vida Privada”, “As Mentiras Que Os Homens Contam” e mais recentemente “Orgias”. Ele descreve situações que atendem tanto o comum quanto o ridículo, ou mesmo a fusão do ridículo com o comum, especializando-se em assuntos diferentes a cada livro. Por exemplo seu livro “A Mesa Voadora” guarda crônicas relacionadas a gastronomia, “Comédias Para Se Ler Na Escola” tratam do mundo acadêmico, mas tudo de uma forma simples e bem diversificada.
Luís Fernando, antes de ser escritor, trabalhou como jornalista no periódico Zero Hora, mudando-se posteriormente para o Folha da Manhã. Só então aproveitando o sucesso para produzir seu primeiro livro “A Grande Mulher Nua”. Desde então passou a ser considerado uma “máquina de humor”.
A tragetória pessoal e profissional desse homem pode ser encontrada no link http://www.releituras.com/lfverissimo_bio.asp
sábado, 13 de outubro de 2007
Eternizado "o Senhor dos Palcos"
Teatro, cinema, televisão, sucesso, doença, morte. Ele foi, é e sempre será um grande homem para a cultura brasileira. Nascido – não por acaso – em 7 de setembro de 1922, o magnífico ator Paulo Autran “partiu dessa para melhor” na tarde deste feriado de 12 de outubro.
Consagrado como “o Senhor dos Palcos” pela extensa carreira pelos teatros brasileiros, Autran fez história. Apesar de não gostar muito, na televisão fez trabalhos como “Pai Herói”, “Os Imigrantes”, “Guerra dos Sexos”, “Sassaricando”, “Hilda Furacão” e “Gabriela Cravo e Canela”. No cinema atuou em filmes como “Uma Pulga na Balança”, “Terra em Transe”, “O País dos Tenentes” e seu último trabalho: “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias”.
Foi nas mais de 80 peças que participou, onde Autran consagrou sua carreira, com prazer e muita satisfação. Sem ele o teatro nacional não seria o mesmo. Algumas das peças foram: 'Otelo', 'Antígone', 'My Fair Lady', 'Liberdade, Liberdade', 'A Morte do Caixeiro Viajante', 'Visitando o Sr. Green' e 'Adivinhe quem Vem para Rezar”.
Há cerca de um ano, o ator sofria com sérios problemas de saúde, e mesmo assim continuava a fumar. A luta travada contra o câncer de pulmão e o enfisema pulmonar o levou a morte no consagrado 12 de outubro de 2007. A cultura brasileira lamenta, mas eterniza a carreira e os grandes feitos do esplendido Paulo Autran.
"Recebemos com imensa tristeza a perda do nosso grande ator Paulo Autran. Ele nos deu o privilégio de apreciar o seu talento em momentos inesquecíveis do teatro, do cinema e da televisão. Paulo Autran engrandeceu a dramaturgia e o Brasil com suas interpretações, que fizeram rir, chorar e refletir. Atuou até seus últimos dias e deixará um vazio que muito sentiremos na cena brasileira. Temos certeza que, de alguma forma, ele estará presente como exemplo de talento da arte dramática para os atores mais jovens". Declaração de Luís Inácio Lula da Silva, Presidente da República.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Clapton, por ele mesmo
Chegou às lojas de Londres nesta terça feira, 9 de outubro, a autobiografia de Clapton entitulada simplesmente "Clapton, The Autobiography". Nela "a lenda" pretende não apenas esclarecer picuinhas reveladas no livro escrito pela ex-mulher, mas também matar a sede dos fãs do Rock n' Roll de histórias dos bastidores daquela época "envenenada".
Clapton já revelou que vai falar do casamento com Patty Boyd, musa imortalizada na famosa canção Layla, onde ele assume ter "ficado de joelhos por ela". Patty, todos sabem, era mulher do beattle e amigo George Harrison, mas Clapton apaixonou-se pela ex-modelo e teve de esperar alguns para finalmente casar-se com ela em 1979. Depois de Patty, o guitarrista perdeu um filho tragicamente do seu segundo casamento e para ele compôs Tears in Heaven.
A nada-mole-vida do astro passada a limpo vai poder ser conferida em breve no Brasil. Ali também será possível relembrar os tempo da banda Cream e as parecrias famosas.
De quebra os fãs levam uma coletânea dupla com os maiores sucessos de Clapton, numa comemoração dos 40 anos de carreira do ídolo.
Crédito da imagem:
www.radio.usp.br/
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
In Rainbows
A tática da banda era ser democrática: ao distribuir o álbum digitalmente, exclui a necessidade de uma gravadora para lançar o trabalho em formato de CD, logo, o preço seria apenas os que o comprador resolvesse pagar. Tal iniciativa da banda combina com o próprio estilo de seus trabalhos, sempre bastante inovador e único.
A iniciativa do Radiohead tem conquistado outros músicos. A banda Nine Inch Nails, projeto musical de Trent Reznor, também deve optar pelo conceito de In Rainbows, se livrando assim da necessidade de gravadoras, algo que sempre atrapalhou seu trabalho. Para os músicos que podem se dar ao luxo desse formato, é uma boa oportunidade de liberdade de trabalho e expressão.
O Radiohead se tornou mundialmente famoso com o lançamento do terceiro álbum, denominado "Ok Computer", que ia contra todos os padrões do rock da época, ao misturar um rock alternativo inovador com sinterizadores, criando um álbum considerado de vanguarda, considerado um dos álbuns mais influentes da história da música.
In Rainbows será lançado em uma edição especial dupla, numa caixa limitada, custando por volta de R$160,00. Quem quiser adquirir o álbum, é só entrar no site oficial e se registrar: http://www.inrainbows.com , lembrando que é necessário um cartão de crédito para realizar o pagamento. Quem desejar não pagar, só precisa se registrar e esperar o e-mail com as informações para baixar.
sábado, 6 de outubro de 2007
Balanço Geral ~ Os Vencedores do VMB 2007
E o grande vencedor do ano foi... NX Zero! A banda “emo” – apesar de não gostar do rótulo – ganhou 2 dos prêmios mais importantes do ano: Artista do Ano e Hit do Ano, com o grande sucesso “Razões e emoções”.
Aliás, as bandas emos mostraram a que vieram! O prêmio Revelação foi vencido pelo Fresno, e a nova categoria, Aposta MTV, pelo Strike. Para completar o “set”, Fabrício Martinelli, guitarrista da banda Hateen – também considerada emo - foi escolhido para tocar na “Banda dos sonhos”. Acompanhado por Pitty nos vocais, Champignon (Revolucionnários) no baixo e Japinha (CPM22) na bateria, a “Banda dos sonhos” tocou “Ainda é cedo”, da Legião Urbana.
Pitty também foi a outra grande vencedora da noite, levou o troféu de Clipe do Ano, pela música “Na sua estante”. A banda Cachorro Grande, apesar das várias indicações, levou o prêmio na categoria Show do Ano. Então, fica a dica: se a banda tocar na sua cidade, não deixe de conferir!
De polêmica, a noite só teve a discussão sobre quem era o assassino da personagem Taís, da novela global Paraíso Tropical. Marcos Mion e Penélope Nova entrevistaram os convidados para tentar descobrir quem era o assassino da personagem de Alessandra Negrini. Aliás, em função do penútimo capítulo da novela, a premiação começou mais tarde, às 22h33.
Se você perdeu, pode conferir alguns trechos da noite e dos shows no Youtube.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Encarando o Capeta
Narra a história da Zé Araujo, um caixa da cidade de Jardim dos Caiacós, que seduz a filha de um comerciante e é forçado a casar-se com ela. Aprisionado tanto pelo casamento quanto pelos negócios que seu sogro lhe impõe, o protagonista foge da cidade e adota o nome de Ojuara. Entretido na boêmia que ele mesmo persegue, Ojuara acaba se envolvendo num confronto entre o Cão Miúdo, vulgo Santanás, e um Preto-Velho. Quando defende o Preto-Velho, recebe a denominação popular de "O Homem Que Desafiou o Diabo", o que implicará em diversas peripércias posteriores.
O elenco é composto por Marcos Palmeira, Fernanda Paes Leme e Flávia Alessanda, centralmente. A censura restringe menores de 14 anos, compreensível considerando o gosto exagerado do protagonista por mulheres, e o filme possui uma hora e quarenta de duração aproximadamente.
Cheque o horário do cinema mais próximo caso o interesse tenha surgido.
Imagem retirada de http://www.imdb.com/
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Sem gêmeas, mas com duas caras
“Paraíso tropical” acabou e deixou muitos órfãos. O que será de nos sem a Bebel? E sem o casal-colírio Daniel e Paula? O que faremos sem o glamour e as safadezas de Marion? E como viveremos sem as dramáticas brigas de Antenor e Lúcia?
Mas não se desesperem. “Duas caras”, novela de Aguinaldo Silva, promete não só uma temática incrível mas também um elenco “de categoria”.
Traição, disputa de terras, política, troca de rosto, alcoolismo e mudanças de personalidade são alguns dos temas que serão abordados na trama.
Marjorie Estiano viverá a jovem milionária Maria Paula que perderá os pais num acidente de carro. Adalberto Rangel (Dalton Vigh) se aproximará dela dizendo que a mãe da moça pediu para tomar conta da filha caso algo acontecesse a ela. Maria Paula acreditará em Adalberto e casa-se com ele em comunhão de bens. Não é difícil adivinhar o que acontecerá...
Adalberto dá o golpe na jovem, deixando-a na miséria. Com medo de que o encontrem, o rapaz vai para Honduras e faz diversas cirurgias no rosto até ficar irreconhecível. Mudará também de nome, passando a se chamar Marconi Ferraço, um bem-sucedido empresário da construção civil.
O resto, só assitindo.
Além de Marjorie e Dalton, todas as noites teremos um encontro com Antônio Fagundes, Suzana Vieira, Renata Sorrah, Lázaro Ramos, Stênio Garcia e grande elenco que promete fazer da novela um show de atuação.
A primeira fase da novela é composta por dez capítulos. A segunda fase será iniciada após ter passado dez anos. ‘“Duas Caras’ discute as mudanças que cada um é obrigado a viver, por vontade própria ou por surpresa do destino” (fonte: Winkipédia)
A temática mais séria fica por conta de Antônio Fagundes e Lázaro Ramos. Uma favela cenográfica foi construída que servirá de espaço para o confronto entre poder e conforto público.
Que liguem os televisores! “Duas Caras” começará!
A novela começa ás 21 horas, horário de Brasília, logo após o Jornal Nacional.