Sucesso exagerado nas bancas de camelôs do Brasil inteiro, o filme “Tropa de Elite” teve – segundo o diretor e roteirista José Padilha – “uma pré-estréia entre aspas” nesta quinta-feira, dia 20. O longa, que abriu o Festival do Rio, mas não participou das competições de longas brasileiros, teve duas sessões: a primeira foi restrita a convidados e a segunda foi pública, iniciada às 23h45, cujos ingressos esgotaram em uma hora.
O filme foi inspirado no livro “Elite da Tropa”, que mostra como é o trabalho do Batalhão de Operações Especiais (Bope) nas favelas do Rio de Janeiro. A história é ao redor de um capitão do Bope que procura para o seu posto um substituto, ao mesmo tempo em que outros as personagens Neto e Matias, policiais que se destacaram pela honestidade e honra, entram para a corporação. Um é deles é exemplo de coragem e o outro de inteligência. A fusão dos dois indivíduos daria com certeza o substituto ideal para Capitão Nascimento.
Apesar de “Tropa de Elite” chegar aos cinemas em 12 de outubro, um cinema de Jundiaí tem o filme em cartaz de 14 a 30 de setembro. A exibição fora da época tem o intuito de garantir a representação do Brasil no Oscar 2008.
Uma cópia não-finalizada do “Tropa” foi vendida e se espalhou por camelôs e pela internet. A rapidez com que as cópias foram popularizadas é indescritível e alguns acreditam que essa popularização através da pirataria ajude muito na publicidade do filme.
Padilha diz que já ouviu muitas opiniões diferentes, mas não tem a sua própria opinião acerca de como a pirataria vai afetar o lançamento, em outubro. E de maneira esperançosa comenta: “’Tropa’ já é um sucesso informal, agora vamos ver se também vai ser um sucesso formal”.
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